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Perdas e Luto

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"O luto dói de tantas maneiras que eu não poderia jamais imaginar e que talvez eu jamais saiba descrever. O luto doeu psicologicamente, fisicamente e espiritualmente. Eu me sentia vazia e solitária, em todos estes aspectos. Mas sim, o luto precisa ser vivido pois afinal, ele é também uma etapa da vida: nascemos, vivemos e morremos. Estar de luto significa que você está vivo.

Se ter a história que eu tive, exigia carregar esta dor, eu a carregaria mil vezes sem a menor dúvida. Com o luto eu aprendi a jamais me arrepender de amar." 

                                                                    Rândyna da Cunha  

Afinal, O que é o Luto?

O Luto é um processo, uma reação Universal e Natural diante de qualquer perda real ou simbólica e é vivenciado de forma individual. 

Esmiuçando, o luto é um processo pois é uma vivência de como a pessoa reage após a perda, uma sequência gradativa  de reações. É universal pois todos vivenciam lutos durante a vida, portanto é natural. 

Esta perda pode ser real que é quando a morte é física, ou, simbólica onde não há a morte física mas a perda tem o valor representativo de morte para nós como por exemplo em alguns casos de separação, mudanças, etc. 

Apesar de se ter uma lista de possíveis e esperadas reações, o luto é individual pois cada ser é único e portanto passa pelo processo de maneira singular e único. 

Toda perda gera um luto? 

Passamos pelo processo de luto quando perdemos algo ou alguém significativo, ou seja, com quem havíamos formado um vínculo afetivo. Pode ser uma pessoa, um pet, um emprego, até um objeto. 

Determinantes do Luto Muitos são os fatores que influenciam o processo de elaboração do luto e em um processo terapêutico todas são levadas em conta juntamente com o histórico de vida do enlutado. 

Alguns determinantes são: -o tipo de vínculo e relação (quanto maior a dependência maior a tendência do processo do luto ser mais difícil; - idade e gênero; -causa e circunstância da morte; -outros estressores que o enlutado esteja vivenciando ou passa a vivenciar após sua perda; - as crenças, práticas culturais e também o contexto religioso e/ou espiritual; - a personalidade do enlutado e seus recursos históricos e  emocionais de enfrentamento; - seu sistema de apoio externo; -mortes múltiplas ou não.

Enfim, são muitas variáveis e é preciso unir a história de vida do enlutado, os determinantes do luto, as reações que ele está tendo para que possamos avaliar de como está se dando o processo, ou qual a possível previsão de como este luto possa discorrer. 

O Luto possui Fases? 

Atualmente não se fala mais em fases do luto distintas entre si mas em um sistema dual, um modelo de enfrentamento orientado para a perda e para a restauração, havendo entre estes enfrentamentos, movimentos de oscilação que minimizam os danos mental e físico.

No processo de luto, os  sentimentos e emoções oscilam em movimentos não lineares mas em espiral. É como estar numa montanha russa onde uma hora estamos em alta, outro em baixa, outro estamos dando voltas e assim vamos nos reorganizando

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Monica Serpentini
Psicóloga
CRP 6/72177
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